sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Natal e Ano Novo

Bom, o Natal já passou, sempre aquela correria usual de sempre, mesmo que eu não queira fazer muito, mas acabo fazendo... Os meninos adoraram os presentes, esperaram o Papai Noel, colocaram leite e cookies para ele, pegaram uma cesta e colocaram um pouco de grama para as renas, enfim, aproveitaram muito mais o Natal neste ano. Estão quase com três anos, mais alguns dias e teremos aniversário em casa!!

E um novo ano está chegando. Na verdade, para mim é só uma data, onde o mundo todo está junto para celebrar. Mas não tem nada de especial. É um dia como outro qualquer em nossas vidas, os objetivos e as metas continuam aí. Só depende de nós para colocarmos em prática. Não precisamos de um novo ano para ativar nossas vontades, desejos, esperanças.

Temos que viver todos os dias sem pensar num ano que se inicia ou que termina. A vida continua, independentemente de comemorações. É olhar para dentro de si mesmo, analisar a vida, pensar em que estamos fazendo para contribuir com nosso próprio crescimento e das pessoas ao nosso redor. Não só parentes e amigos, mas o mundo todo. É o tal do pensamento coletivo. Se compartilhamos uma notícia ruim que foi vista em uma mídia qualquer, aquilo se torna cada vez maior e mais negativo. Se deixarmos de lado a mídia violenta, incluindo séries, novelas, jornais, filmes, acredito que teríamos um  mundo muito mais interessante, e que poderíamos pensar mais nas energias positivas e em como poderíamos usá-la para o bem de todos.

Que o próximo ano tenha muitas bênçãos de Deus, nosso Ser Supremo, e que possamos desejar muito mais coisas boas para o próximo. Só assim teremos de volta o que desejarmos, e em dobro.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

The MMRF

O câncer é uma luta constante para sobreviver e viver com isto. Principalmente quando se sabe que não tem cura. Mas isto não impede ninguém de viver intensamente cada dia de sua vida.

A MMRF (Multiple Myeloma Research Foundation), localizada nos Estados Unidos, é uma referência mundial na pesquisa de novas drogas e tratamentos para o mieloma múltiplo. As informações contidas no site são muito explicativas e a forma como o  paciente é tratado faz com que ele se sinta muito mais confortável e esperançoso com todo o tratamento.

Meu pai teve um excelente acompanhamento médico do início ao fim. O diagnóstico feito há treze anos, os tratamentos possíveis e todos os aconselhamentos foram extremamente importantes e necessários. Foi uma luta incessante, que valeu a pena por todos os anos que ele viveu conosco depois do diagnóstico. Com certeza não foi fácil  para ele ter que passar por todos os tratamentos, mas ele nunca perdeu a esperança da cura para isso. Sei que, aonde ele está, de alguma forma está ajudando para  que isso aconteça.

Hoje é um dia para ser sempre lembrado. E todos os dias serão lembrados para aquelas pessoas que estão lutando e também para as que conseguiram, de uma certa forma, se curarem.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amor

O que falar sobre o amor?

O amor mais importante e essencial em nossas vidas é o amor incondicional. Quer dizer, não há imposição de condição para amar. Amamos como é, simplesmente. Não importa o que ou quem, devemos amar sem querermos mudar. Se amamos algo ou alguém, é porque gostamos de algo que está ali, que nos atrai. Quando uma mulher se torna mãe, sabe bem o que é isso. O filho é amado, com toda a intensidade, sem esperar nada em troca. Simplesmente se ama pelo que ele é. Mas a retribuição é fantástica, com um sorriso, uma risada, um beijo, um carinho.

O amor é universal. O  Reiki já diz isso. É incondicional. Quando procura-se ajudar alguém com a energia do Reiki, não se sabe como a pessoa (ou o animal) irá recebê-la. Simplesmente a energia flui, de acordo com o que o ser necessita. E esta energia é puro amor. A conexão que existe neste momento é muito forte, a ponto de se saber, através da intuição principalmente, qual é o problema. Não importa a cor, raça, tamanho, defeito, religião, filosofia. Nem precisa crer no Reiki. Se há uma necessidade, a energia acontece.

O amor transpassa barreiras, tempo, espaço, idade, vidas. Quando é verdadeiro, ele existe muito além do que podemos imaginar. Às vezes encontramos o amor ali, do nosso lado, e não conseguimos compreendê-lo ou muitas vezes enxergá-lo. Outras vezes lutamos por ele, com todas as nossas forças, simplesmente porque acreditamos nele.

O amor, muitas vezes, nos dá sinais que não conseguimos compreender, e, quando isso acontece, pode ter se passado algum tempo para ser entendido. Às vezes vivemos tanto tempo por um amor que ele se torna rotineiro. Só quando acontece algo mais sério é que começamos a analisar o que está se passando nas nossas vidas. Muitas vezes uma doença, um nascimento, uma perda.

Não sei se existe fim para um amor. Acredito que não. Existe sempre um começo sim, quando começamos a amar uma pessoa, mas não acredito que ele termine. Podemos perder a pessoa de várias formas, mas, se existe amor, ele não acaba. Muitas vezes ele nos deixa de alguma forma, mas a vida dá voltas e parece que o destino o coloca novamente ali. Quando tem que acontecer, não existe tempo, espaço e impedimento para ele acontecer.

Um compositor e pianista americano, Jim Brickman, sabe exatamente como expressar o amor em toda sua magnitude e emoção. A música "Simple things" diz exatamente isso, que o amor está nas coisas mais pequenas e simples, e que não paramos para perceber.



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Filhos... e gêmeos!

Criar filhos não é uma tarefa fácil. Bom, na verdade, nada na vida é, simplesmente o que muda é o nosso ponto de vista de como lidar com as situações que acontecem.

No meu caso, tenho dois meninos gêmeos. Não, não são idênticos. Como não? Porque não são. Meus filhos são gêmeos dizigóticos, ou seja, dois óvulos fecundados separadamente, com placentas diferentes. E este é um dos questionamentos que tenho visto ao longo destes meus quase três anos com meus filhos. As pessoas acham que gêmeos devem ser iguais. Pior ainda são os casos de gêmeos de sexos diferentes. Aí é que as pessoas não acreditam mesmo. E com tanta informação que temos no mundo, não consigo entender como as pessoas não se informam a respeito.

Outra questão que me deixa doida é a tal da rotulação: "Quem é o mais levado, o mais terrível, o mais arteiro...". E por assim vai. Por que as pessoas gostam de achar que um é o mau e o outro o bom? Ninguém nunca me perguntou se eles são amorosos, alegres, saudáveis, brincalhões, observadores, inteligentes, falantes...

Primeiro: é horrível para um pai ou mãe ter que escutar de alguém que um deles deve dar mais trabalho que o outro. E por que tem que ser assim?

Outra coisa: "Ah! Que interessante! Dois filhos de uma só vez! Pelo menos já vem dois e não precisa se preocupar com mais!"...

Outra pérola, acho que uma das piores, pois as pessoas acham que é a mesma coisa: "São gêmeos? Sei como é. Tive filhos com pouca diferença de idade e dá um trabalho!". Não é bem assim. Mesmo que se tenha filhos com uma diferença de quase um ano ou mais ou menos isso, não se passa pelos mesmos desafios. Tudo é dobrado: desde fraldas, mamadeiras, roupas, alimentação, carrinhos, berços, brinquedos, até a malcriação, os sorrisos, as grandes risadas, as artes, as maluquices... Mas não é só isso. Gêmeos são diferentes. Sempre serão. Mesmo que sejam idênticos. São duas pessoas, dois indivíduos, e que devem ser tratados como são, e nunca, mas nunca, tentar fazer com que sejam iguais.

Uma vez estava em um shopping center em São Paulo com os meninos. Eles eram mais novos (como se fossem muito velhos!!) e fomos ao fraldário trocá-los. Levei um de cada vez para dentro. Tinha uma outra mulher jovem ali, com uma criança na mesma faixa etária. Quando eu disse que pegaria o outro menino para trocar, ela me disse: "São gêmeos? Meu Deus, eu não aguento nem com um só, imagine com dois! Se eu soubesse que ter filho seria tudo isso, nem pensaria em tê-lo!". Simplesmente fiquei espantada com o rancor vindo da boca desta pessoa. E a criança ali, indefesa, olhando para a mãe falar tudo aquilo. Que crueldade...

Aprendi sozinha a criar gêmeos. Não tinha histórico na família, porque eu fiz tratamento para engravidar. Tudo o que se encontra de informações sobre como cuidar de um bebê, ou  como criar um filho, é para um indivíduo. As informações sobre múltiplos são poucas. E é engraçado, porque com tantas pessoas fazendo tratamento para engravidar, o número de múltiplos cresceu muito no mundo todo. Agradeço a alguns livros que foram verdadeiros achados para mim. Leituras muito instrutivas e que realmente são de autores que passaram pela mesma experiência com múltiplos.

Mas tenho aprendido com a vida. Esta é a maior escola. Sei que tenho um longo caminho pela frente, principalmente por serem gêmeos. Ainda terei que ouvir muitas bobagens e falta de informação das pessoas, mas estou aprendendo a lidar com isso.

Este é o primeiro, digamos, desabafo sobre esta história. Acho que ainda terei muito para contar por aí...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

"Because of your smile, you make life more beautiful." – Thich Nhat Hahn

Se tem uma coisa que me faça rir é besteira. Como assim?? Aqueles filmes que você sabe o que vai acontecer, mas acaba rindo da forma como é interpretada. Por exemplo, aqueles filmes do tipo "Top Gang" com Charlie Sheen, "Top Secret" com Val Kilmer, "Corra que a polícia vem aí" com Leslie Nielsen e "Apertem os cintos! O piloto sumiu!". É pura besteira, muitas vezes sem sentido algum, mas que, para mim, muda completamente meu humor.

Descobri, há algum tempo, uma apresentação de comediantes que faziam um show em São Paulo todas as terças-feiras. É o "Terça Insana". Quem não conhece, por favor, procure se informar a respeito. O grupo hoje em dia já não é o mesmo do que foi feito o dvd, que por sinal é hilário. Têm algumas cenas que são completamente engraçadas. A que mais faz rir é a da Dona Edith, uma mulher que mora na favela e escreve um livro sobre como educar um filho. A outra cena é a da Sheila, uma mulher metida que toma champagne e fala só coisas em francês. Sem palavras...

Me desculpe quem não concorda comigo ou não gosta deste tipo de filme ou de gênero, mas acho que a vida muitas vezes precisa de um besteirol assim para darmos um "boost" no que não está muito bom. Acho que vale a pena rir, cada um do seu jeito. Esse é o meu.